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Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 16(1): 180-199, jan.-abr. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-834589

RESUMO

Todo casal idealiza um filho saudável, o que não ocorre quando existe uma malformação congênita. Poucos estudos consideram as expectativas e enfrentamento paternos diante da malformação de seu filho, objetivo deste estudo. Investigaram-se possíveis diferenças em indicadores de depressão e modos de enfrentamento em 12 pais divididos em dois grupos: grávidos e com filhos entre 3 e 5 anos. O diagnóstico da malformação ocorreu durante a gravidez de suas mulheres, atendidas em uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Foram utilizados o Questionário “Momento da Notícia”, o Inventário de Depressão (BDI) das Escalas Beck e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP). No total dos pais, constatou-se que66,7 % recebeu o diagnóstico por médicos, considerando a comunicação do diagnóstico como positiva. Observou-se que 75% dos pais reagiram negativamente, ainda que as repercussões da malformação para o casal tenham sido avaliadas como positiva por 83, 33% do total de pais.Sentimentos negativos, como tristeza, foram relatados por todos os pais, ainda que 91,2% dos pais de ambos os grupos apresentaram sinais mínimos de depressão. O enfrentamento mais prevalente pela EMEP para ambos os grupos foi o “Focalizado no Problema”, seguido de “Busca de práticas religiosas”. Embora sem diferenças entre os grupos, conclui-se que amalformação do filho representa impacto emocional no enfrentamento paterno.


Every couple idealizes a healthy son, which not happened when the congenital malformation exists. Few studies consider the paternal expectations and the father´s coping face to the son malformation, the aimof this study. We investigated differences on the indicators of depression and coping in 12 parents, divided into two groups: pregnant fathers and fathers with children from 3 to 5 years old. The diagnosis of the child´s malformation occurred during the pregnancy of their wives attended in apublic maternity hospital in the Rio de Janeiro city. The Questionnaire "Momento da Noticia” (Moment of diagnosis news), the DepressionInventory (BDI) of the Beck Scale, and the EMEP Scale (Ways of Coping withProblems Scale) were used. For all parents, it was found that 66.7% received the diagnosis by doctors, and considered the communication ofdiagnosis was positive. It was observed that 75% of parents reacted negatively, even if the repercussions of the malformation to the couple have been considered as positive by 83, 33% of parents. Negative feelings, such as sadness, were reported by all parents, even though 91.2% of the parents of both groups showed minimal signs of depression. The most prevalent way of coping by EMEP for both groups was the "Focused on the Problem", followed by "Search of religious practices". Although we did not find differences between the groups, we concluded that the malformation of the child has emotional impact on the father coping.


Cada pareja concibe un hijo sano, lo que no ocurre cuando hay una malformación congénita. Pocos estudios consideran las expectativas y afrontamiento de los padres antes de la malformación de su hijo, el objetivo de este estudio. Se investigaron las diferencias en los indicadores de depresión y afrontamiento en 12 padres, divididos en dos grupos: padres embarazados y padres con niños de 3 a 5 años de edad. El diagnóstico de lamalformación del niño ocurrió durante el embarazo de sus esposas atendidasen una maternidad pública de la ciudad de Río de Janeiro. El Cuestionario"Momento da Noticia", el Inventario de Depresión (BDI) de la Escala de BeckEscala Modos de Afrontamiento (EMEP), fueron utilizados. En todos los padres, para 66,7% el diagnóstico de la malformación fue dada por los médicos, dando se cuenta de la comunicación del diagnóstico como positivo. Se observó que el 75% de los padres reaccionó negativamente, aunque las repercusiones de la malformación en la pareja han sido evaluadas comopositivos por 83, 33% de los padres. Los sentimientos negativos, como la tristeza, fueron reportados por todos los padres, a pesar de que el 91,2% delos padres de ambos grupos mostraron signos mínimos de depresión. Elafrontamiento más frecuente por EMEP para ambos grupos fue el "Centradoen el problema", seguido de "Búsqueda de las prácticas religiosas". Aunqueno se encontraron diferencias entre los grupos, se concluye que la malformación del niño tiene impacto emocional en el afrontamiento de los padres.


Assuntos
Humanos , Masculino , Anormalidades Congênitas , Depressão , Pai
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